domingo, 26 de agosto de 2012

ROSICRUCIAN - Questions and Answers


Rosicrucian Questions and Answers with Complete History of The Rosicrucian Order, 
edição norte americana de 1941, exemplar hoje no Brasil.

domingo, 19 de agosto de 2012

A Loja Martinista "Luz Invizível"


A Loja Martinista
 “Luz Invizível”
Pelo Irmão TÁCITUS, S:::I:::I:::

Escrever a história da Luz Invisível é tão difícil quanto precisar sua importância para a história do esoterismo em Curitiba, Paraná senão para todo o Brasil. Seriam necessários alguns volumes para poder detalhar com precisão todas as datas e acontecimentos importantes desse pólo espiritual não por si só, mas também pela personagem de Dario Vellozo expoente da cultura, ensino e ocultismo.

Dario Vellozo, educador, simbolista, maçom, martinista, chefe editor de várias revistas de cunho cultural e espiritual foi o pioneiro em várias tradições esotéricas em nosso país, infelizmente pouco conhecido e não reconhecido pelos próprios educadores e Iniciados de nossa atualidade.
Falar da Loja Luz Invisível é falar de Dario Vellozo e vice versa.

Em 1899 já publicava a 1ª edição do seu livro “Templo Maçônico” e já por essa época estava em contato com Irmãos na França, pois era um assinante da revista L’Initiation e através dela tomou conhecimento do Dr. H. Girgois, Delegado Geral da América do Sul do Grupo Independente de Estudos Esotéricos de Paris, grupo de Papus e diretor também da Loja Martinista Luz Astral em Buenos Aires. Em novembro de 1899 então escreve sua primeira carta ao Delegado solicitando seu ingresso na Ordem Martinista, assim como demais documentos para fundar um Centro Esotérico e agrupar outros interessados na Ordem, em dezembro do mesmo ano é correspondido; começa então uma série de correspondências entre eles.

Logo no mesmo ano de 1900 em 3 de maio funda o Grupo Independente de Estudos Esotéricos “Luz Invizível” ainda com a grafia com “Z”, nessa mesma data apresenta os Regulamentos da Luz Invizível onde no Capítulo I, Arti.1º consta: “O Centro Luz Invizível é congregação destinada a promover por meio de conferências, leituras, palestras sessões práticas e questões dirigidas ao Quartel General, o estudo da Ciência Oculta, Magnetismo, hipnotismo, sociologia, literatura esotérica, etc. etc...”. Ainda nos Regulamentos do centro, consta que se baseavam pelos “Estatutos Gerais do Grupo”, que nada mais eram que os estatutos do próprio Grupo do Quartel Geral de Papus em Paris.

A autorização de funcionamento chega por carta patente datada de 10 de julho de 1900 assinada pelo próprio Dr. H. Girgois (Carta IX-39) onde esta escrito “Pelo presente, o Comitê Diretor confere ao Ir. Dario Persiano de Castro Vellozo todos os poderes necessários para efeito de fundar em Curitiba, Paraná, o grupo de estudos esotéricos “Luz Invizivel” e convida a todos os membros a terem em conta a presente decisão. Nasce a pleno vigor e funciona então de forma regular a autorizada o primeiro grupo esotérico de cunho martinista do Brasil.

Uma explicação precisa ser dada, no mesmo ano mais exatamente em 20 de setembro de 1900, Dario Vellozo, maçom juntamente com outros funda a Loja Maçônica Luz Invisível, regularizada em 14 de julho de 1901, nascida no R.E.A.A. Essa Loja não teve ligação alguma com o GIEE Luz Invizivel, não unicamente pelo fato de nas próprias palavras do Ir. Dario Vellozo: “É intenção nossa fundar uma Loja do Rito Escocês Antigo e Aceito sob a jurisdição da Grande Loja Estadual, de membros escolhidos, que se dedicarão aos estudos dos Mistérios Maçônicos e publicamente (mas sob o mais profundo sigilo) à prática da caridade. Dos membros da Loja seletarei aqueles possam pertencer ao Centro, e ao Centro aqueles que possam iniciar-se na Loj::: Mart:::”. (Carta de DV a Girgois de 24 de março de 1900, o grifo é do próprio DV).  Explica-se assim o motivo da criação da Loja Maçônica, do Centro de estudos ou GIEE e da existência da Loja Martinista Luz Invisivel.

Em 96 de novembro de 1905 recebe Dario Vellozo o título de Mestre em Hermetismo, assinado pelo próprio Papus.

Em 1906 Dario Vellozo viaja até Buenos Aires para o “Congresso do Livre Pensamento” e também para o “Congresso Maçônico”. (Erasmo Pilotto em Dario Vellozo, Cronologia – 1969). Encontra então pessoalmente aquele veio a ser seu Iniciador. As correspondências continuam, recebe os Rituais Iniciador 1, 2 e 3. Recebe diretamente de Paris, assinado por Papus e Maurice Barrés, a Carta 141 nomeando-o “Delegado Especial” e logo na sequencia a de “Delegado Geral” para o Brasil.

Em Buenos Aires , na Argentina quase duas décadas após chegariam os Mascheville, que viriam a expandir o martinismo no Brasil.

Membros pertencentes ao Centro Esotérico e/ou a Loja Luz Invisível: Dario Vellozo, Julio Theodorico Guimarães, Generoso Borges, Emiliano Perneta, João Itibere, Euzébio da Motta, Manuel Carrão, Sebastião Paraná, Ermelino de Leão,  Mario Tourinho,  Jaime Reis, Silveira Netto, Nestor de Castro,  Francisco Ribeiro, Julio Perneta, Alô Guimarães, Domingos Duarte Vellozo, João Pedro Scheleder, João Urbano de Assis Rocha, Josephina Pereira Rocha, Reinaldo Machado, Magnus Sandahl, Ismael Martins, Lucio Pereira, João Leite Junior, Tito Vellozo, Ricardo de Lemos, Augusto Stresser, Manoel A. Silveira, Manoel Pacheco de Carvalho, Claudino dos Santos, Georgina Mongruel,  Chloe, Martha Silva Gomes, Florentina Vital Macedo, Noemia do Amaral Gutierrez, entre outros. Todos registrados em atas.

Além desses ligados ao GIEE tinham alguns membros correspondentes: Gonzaga Duque (RJ), Domingos Nascimento (Florianópolis), Figueiredo Pimentel (Niterói).

Um de seus que se destaca, era Joao Itiberê: “(...) em 1892, um curitibano que se educara na Bélgica, que fora colega de bancos escolares de Maeterlink, no colégio Saint-Michel, que vivera a vida do grupo jeune Belgique, que convivera com os mestres da literatura da época na Bélgica e na França, como os ouvidos e o espírito cheios das idéias do Simbolismo e de Arte Nova – em 1892 esse curitibano voltava à sua terra e à sua cidade. Era João Itiberê da Cunha, - Jean Itiberê, como assinará a maioria das suas produções. Profunda seria a sua influencia no Paraná em relação ao movimento da Arte Nova. E como ouvira pessoalmente Péladan, e estava a par de todo o movimento paralelo, e conhecia Stanislas de Guaita, Papus, Eliphas Levi, etc., trouxe também, a revelação de sua obra esotérica e mágica, que iria ser tão influente na orientação do pensamento de Dario Vellozo.(Erasmo Pilotto, Dario Vellozo, Cronologia – 1969). Alguns vêm nessa passagem outra 
possível iniciação de Dario Vellozo, mas que ainda não pode ser comprovada.

É um dos poucos que registrou e manteve contato com Philéas Lebesgue.

Mesmo após o primeiro encontro de muitos com Albert Costet de Mascheville (CEDAIOR) no ano de 1925, Dario Vellozo (APOLONIO DE TYANA) o recebeu no Instituto Neo Pitagórico e já doente ajudou Cedaior a se estabelecer e iniciar seus trabalhos no Brasil. Diga-se que com a chegada desse, varias iniciações ocorreram, e vários membros do grupo de DV trabalharam juntamente com Cedaior e posteriormente com Jehel seu filho.

Nas explicações que se dão a seguir é informado que as atividades do GIEE Luz Invizivel cessaram suas atividades públicas, e todas as reuniões continuaram a existir de forma discreta assim como iniciações e passagens de graus martinistas que ocorreram dentro da "Cella de Apolônio"; conforme registrado em cartas e certificados após essa data 1919.

Nota-se aí o inicio do serviço martinista incógnito que DV realizava.

O GIEE Luz Invisível trabalhou por 19 anos ininterruptos de atividades, palestras e estudos quando devido a cisão da maçonaria no estado do Paraná, e tendo em seu grupo membros de ambas os lados dessa cisão, decidiu adormecer o GIEE para evitar problemas para os seus. Finda então a organização externa de seu trabalho Martinista, que funciona com registros de Iniciações e passagem de graus até 1934, apenas três anos antes de Dario Vellozo falecer. (Questionário de ingresso e Juramento de iniciação a OM de Noemia Amaral Gutierrez em 19 de agosto de 1934).

Assim Dario Vellozo militou no martinismo por 37 anos consecutivos, um numero muito difícil de se atingir mesmo nos dias de hoje. Vemos que de efêmero apenas as vãs afirmações ao contrário que até o momento foram feitas a seu respeito.

Alguns membros iniciados pelo próprio DV deram continuidade em seu trabalho de forma livre e independente, e dessa forma esse conhecimento nos chega até hoje.
Chega através de documentos escritos a mão pelo próprio DV encontrado nas casas de descendentes de membros de seu grupo, como Julio Theodorico Guimarães (o qual dedicou a 1ª edição de 1899 do "Templo Maçônico" de DV),  Emiliano Pernetta, Ermelino de Leão, Sebastião Paraná, Alô Ticoulat Guimarães, João Itibere “Jean”, arquivos da Biblioteca Pública, MIS, entre antiquários e até mesmo sebos. Apesar da linhagem ter morrido com Dario Vellozo, a atual Luz Invizível tem sua herança espiritual, pode desejo.

Dessa forma a atual Loja Luz Invisível herdeira espiritual de Dario Vellozo hoje legalmente reerguida e restaurada, trabalha também como Grupo Independente de Estudos Esotéricos, onde nele é reavivado e colocado á sua altura merecida, os ensinamentos esotéricos e todo o trabalho iniciático de Dario Vellozo, ou melhor, de Apolônio de Tiana. Trabalha nos mesmos moldes e estrutura da antiga Luz Invisível de 1900 à 1937. A adoração cardíaca por suas obras está presente entre nós como verdadeiro sacerdócio, fulgor daquela época, enterrada por mais de 73 anos. 

Assim colocamos Dario Vellozo justamente onde deve ser lembrado por todo buscador da via cardíaca: 

Como o Mestre do passado de nossa tradição, grande Iniciado de sua época.

Fraternalmente,
+Tácitus, S:::I:::

HERMETIC ORDER OF MARTINISTS



FILOSOFIA

O Martinismo é uma forma iniciática esotérica ou mistica de Cristianismo que considerea Jesus Cristo como O Reparador e objetiva pela reintegração do homem para atingir um estado idealizado. Tal estado é aquele atingido no Jardim do Éden antes da Queda do Homem como descrito na Sagrada Bíblia (Gen 3,1-6).

O Martinismo reflete a filosofia esotérica do misticismo Cristão do filósofo francês Louis Claude de Saint Martin (1743-1803), que foi discípulo do maçom e teúrgo do século 18 Martinez de Pasqually (1727-1774). Os escritos espirituais de Saint Martin foram publicados sob o pseudônimo de “Le Philosophe Inconnu” ou “O Filósofo Desconhecido”.

A Ordem Hermetica dos Martinistas (HOM) é uma Ordem Martinista aberta somente a Mestres Maçons de uma Loja sob a autoridade da Grande Loja Unida da Inglaterra, ou uma Grande Loja reconhecida por ela, que são membros ao menos do Primeiro Grau (Zelator) da Societas Rosicruciana In Anglia (SRIA). 

Assim, por definição, aspirantes devem ser seguidores da Fé da Trindade Cristã.

Por um processo de iniciação, meditação, estudo, discussões e contemplações esotéricas, membros da Ordem objetivam descobrir e compreender a presença de Jesus Cristo neles.

ORGANIZAÇÃO
A Ordem é liderada por um Grande Mestre, que é atualmente Sâr Perseverando, e administrada pelo Grande Arquivista, Sâr Omnia Venet Ab Deo. A Ordem é organizada no sistema de Loja similar ao da Maçonaria. Uma Heptada é composta de um mínimo de sete membros e uma Loja no mínimo de 21 membros. Um Círculo possui menos de sete membros. Os encontros são conhecidos como Conventículos.

Há três graus, ou degraus no sistema da Ordem Hermetica dos Martinistas:
·         Primeiro Grau: Associado
·         Segundo Grau: Iniciado
·         Terceiro Grau: Supérieur Inconnu, SI ou Superior Incógnito

Para um Irmão se tornar o Mestre de sua Loja ele recebe a cerimônia de PI (Philosophe Inconnu ou Filósofo Desconhecido) e é instalado. Esta cerimônia somente pode ser feita por um Filósofo Desconhecido tal qual como o Grande Mestre, o Grande Inspetor ou o Inspetor Principal assim como os Grandes Inspetores Passados.

A paramenta consiste de uma tunica branca, uma capa preta com capuz e um cordão. O cordão é preto para os membros, vermelho para o PI, dois vermelhos e branco para o Filósofo Desconhecido e vermelho e dois brancos para o Grande Mestre.

A Culminação é a celebração do membro sendo avançado ao grau de SI. Durante esta ceremônia, ao membro é concedido um belo colar branco com bordado em dourado.

HISTÓRIA
O Martinismo Moderno surgiu no final do século XIX na França e foi fundado como Ordem Martinista pelo espanhol, ficiso, hipnotista a espirtualista PAPUS (Doutor Gerard Encausse). Ele foi membro do esotérico Rito de Memphis Misraim, o qual é uma forma egípcia da maçonaria desenvolvido pelo Conde Alessandro di Cagliostro. Sob a liderança de Papus a Ordem cresceu rapidamente. Entretanto, PAPUS morre em 1916 e foi sucedido por Charles Detre (Teder), o qual desenvolveu uma Ordem (conhecida como L'Ordre Martiniste-Martinéziste of Lyons) que se tornou mais maçônica em sua filosofia. O Deputado do Grande Mestre de Teder foi Victor Blanchard, quem posteriormente recusou seu o Grão Mestre quando da morte de Teder em 1918, pois considerava que as exigências maçônicas estavam fora do verdadeiro espírito do Martinismo.

O Patriarca da L'Église Gnostique Universelle (Igreja Gnóstica Universal), Jean Bricaud sucedeu Teder como Grão Mestre e transferiu a sede da Ordem para Lyon onde se tornou  conhecida como L'Ordre Martiniste de Lyon. Bricaud desenvolveu ainda mais a conexão Maçônica assegurando a exigência de ser maçom para se afiliar a Ordem Martinista.

Em 1921 com Victor Blanchard (Sâr Yesir) como Grão Mestre, um grupo de Martinistas funda um outra ordem, L'Ordre Martiniste et Synarchique (OMS), a qual não exigia filiação maçônica. Durante a tirania da Segunda Guerra Mundial, a luz do Martinismo foi quase extinguida na Europa, mas as tradições iniciáticas foram mantidas em segredo na Suiça a qual se manteve neutra durante os anos de guerra. Blanchard permaneceu como Grão Mestre da OMS até sua morte em 1953 e foi sucedido por Dr. Edouard Bertholet(Sâr Alkmaion) da Suiça.

Subsequentemente em 1958, Louis Bentin (Sâr Gulion) recebeu uma carta de Bertholet para formar o braço inglês da OMS e se tornou assim, o Grão Mestre da Grande Loja Britânica da OMS.

A Ordem Hermetica dos Martinistas (HOM) foi iniciada por um grupo de martinistas britânicos em 14 de Março de 1978 com o maçom e esoterista britânico, Desmond Bourke (Sâr Olibius) como Grão Mestre. Bourke foi um antigo membro da Societas Rosicruciana In Anglia e um membro da OMS. Pela sua forte amizade com Bentin, foi concedido a Bourke uma carta restrita para a HOM por Sâr Gulion.

Os ensinamentos da HOM se aproximam daqueles da OMS.

Nossos Grãos Mestres:
  • Sâr Olibius (1978 – 1984)
  • Sâr Tutela (1984 – 1993)
  • Sâr Benevolentia (1993 – 2005)
  • Sâr Fidentia (2005 – 2007)
  • Sâr Perseverando (2007 – )


LOJAS
Até o presente as seguintes Lojas e Círculos da HOM se encontram na Inglaterra:

Meridian Lodge meets in Hampstead, London.
Hampstead Lodge is dormant, but its members are presently meeting with Meridian Lodge.
Sutton Lodge meets in Sutton, Surrey.
Brighton Lodge meets in Brighton, Sussex.
Medway Lodge meets in Gillingham, Kent.
Fenlands Lodge meets in Rushden, Northamptonshire.
Golau Lodge meets in Port Talbot, South Wales.
Northumbria Lodge meets in Howden, East Yorkshire.
Corieltauvi Lodge meets in Nottingham, Nottinghamshire.
St James Heptad meets in St James's, London.
Há planos de consagrar duas (e possivelmente três) Lojas em Hampshire, West Midlands and Middlesborough.

Fonte: Glhom

BRASIL
No Brasil a Hermética Ordem dos Martinistas - HOM chega no ano de 2012 a qual já com membros Iniciados, está se estabelecendo para assim iniciar seus trabalhos.



SOCIETAS ROSICRUCIANA IN ANGLIA


A SOCIEDADE
A Societas Rosicruciana in Anglia (A Sociedade Rosacruz na Inglaterra ou S.R.I.A.) é uma sociedade Cristã independente. A Admissão é limitada a Mestres Maçons afiliados à uma Loja jurisdicionada ou com tratado com  a Grande Loja Unida da Inglaterra e que aceite e acredite nos princípios fundamentais da fé da Trindade Cristã.

A S.R.I.A., entretanto não constitui outro grau de interesse maçônico, a ser adquirido no percurso do progresso maçônico usual. É algo além e fora da maçonaria. Mais e mais maçons estão procurando nos graus cristãos por respostas às suas dúvidas durante seu avanço no conhecimento maçônico.
A afiliação à S.R.I.A. é feita por aqueles que já trilharam o caminho dentro da estrutura da Maçonaria. A Sociedade é um fórum ideal para Maçons que desejam estender sua contemplação dos mistérios da Natureza e Ciência.

A S.R.I.A. pode prover o maçom dando-lhe direção, estrutura e recursos para sua iluminação e avanço  para resolver os grandes problemas da Vida, em compreender e apreciar suas relações com seus companheiros e com seu Criador.
A Sociedade provê além um local para compartilhar pensamentos, aprendizado e experiência com outros através de trabalhos e de grupos de estudo e discussão.


ESTRUTURA DA SOCIEDADE
A Sociedade é governada internacionalmente pelo Supremo Magus e seu Alto Conselho. É dividida em Províncias cada qual governada por um Chefe Adepto.

Os Chefes Adeptos são responsáveis pelos Colégios em suas respectivas Províncias. Cada Colégio é presidido por um Celebrante com seus oficiais eleitos ou indicados anualmente.

O membro da Sociedade (chamado Frater que significa Irmão em latim, Fratres no plural) aspira o progresso por uma série de nove graus, cada qual tendo seu próprios rituais, separada em três distintas Ordens.

É requisito ao candidato ser proposto e acompanhado por membros da Sociedade, é eleito através de cédulas.

Através de passos regulares e graduados, os membros da Sociedade são guiados pelo esforço inicial ao objetivo final. Cada estudante deve possuir essas aspirações que podem ser desenvolvidas durante o treinamento na Fraternidade.

OBJETIVOS DA SOCIEDADE
“O objetivo da Sociedade é dispor de ajuda mútua e ao encorajamento para resolver os grandes problemas da Vida, e em descobrir os Segredos da Natureza; facilitar o estudo do sistema de filosofia fundamentado na a Kabbalah e nas doutrinas de Hermes Trismegistus, a qual foi inserida pelos primeiros Fratres Rosae Crucis da Alemanha em 1450; e investigar o significado e simbolismo de tudo que resta da sabedoria, arte e literatura do Mundo Antigo”.

ORDENANÇAS DA SOCIEDADE
Como o objeto da Sociedade é trazer ao maçom uma perspectiva filosófica de maneira que possa dispor de ajuda e encorajamento com os demais, buscando pelos seus próprios estudos no campo da filosofia de forma mais ampla. Em última análise o objetivo da Sociedade é aproximar seus membros da sabedoria e um entendimento da verdadeira natureza da realidade. 

Os membros são encorajados a ler os papéis originais ou extratos dos trabalhos de outros e a se unirem em discussões. Os membros devem estar preparados, não somente em tomar parte nos cerimoniais de Graus, mas em escutar e aprender e pelo estudo, dar aos demais os resultados desse estudo, em tomar parte ativa da resolução dos grandes problemas da vida e entender a sabedoria, arte e literatura do Mundo Antigo.

A Fraternidade Rosacruz é dedicada principalmente à educação das verdades espirituais, filosóficas e éticas nos mais altos níveis.
Os membros têm pesquisado e apresentado papéis de diversos temas incluindo, simbolismo dos números, alquimia, inteligência artificial, shamanismo, etc, assim como biografias de eminentes filósofos da Ciência, Esoterismo e Misticismo.

O Alto Conselho da Sociedade dispõe de uma valiosa biblioteca de aproximadamente três mil volumes em suas instalações em Stanfield Hall em Londres, que é acessível aos membros da Sociedade. Os membros de Colégios fora de Londres que desejam emprestar livros da biblioteca, o podem fazer através de seus Representantes do Alto Conselho do Colégio.

A CONEXÃO MAÇÔNICA
Rosicrucianismo e a Maçonaria estiveram conectadas desde os tempos imemoriais.
Historicamente a mais antiga evidencia ligando o rosicrucianismo e maçonaria aparece na publicação de Henry Adamson’s The Muses Threnodie, impresso em Edinburgo em 1638. “Pois o que pressagiamos não é geral, pois somos Irmãos da Rosa Cruz, Nós temos a palavra de Maçom e segunda visão, Coisas que estão por vir podemos predizer com exatidão”.

Alguns historiadores maçônicos acreditam que a moderna Maçonaria Especulativa herdou muito do movimento rosacruz. Certamente o registro mais antigo de maçom especulativo na Inglaterra, Sir Robert Moray e Elias Ashmole, senão eles mesmos rosacruzes, estavam profundamente interessados na filosofia rosacruz e ideais – ideais que talvez levassem seus motivos para então estabelecer a Royal Society.

A Sociedade Rosacruz da Inglaterra, S.R.I.A. foi fundada em 1867 pelo maçom Robert Wentworth Little e seis outros Irmãos que descobriram certos manuscritos nos arquivos da Grande Loja. Muitos eminentes maçons foram membros da Ordem.

Desde então tem sido o lar natural de maçons que buscam pela REALIZAÇÃO intelectual e espiritual.
A qualificação Maçônica para filiação à S.R.I.A. é um legado daqueles que fundaram a Sociedade. A provação maçônica é em si, uma recomendação de que o candidato é uma pessoa apta e adequada, familiar com o trabalho cerimonial e obrigações de fidelidade requeridas a todo membro da Sociedade; isto é, alcançado a condição de Mestre Maçom em uma loja devidamente qualificada, o candidato tem nessa posição que mostrar a si próprio como um homem de valor e discrição, buscando mais conhecimento dos mistérios que nos englobam.

A qualificação maçônica, portanto destina-se a garantir que fidelidade e privacidade caracterizarão a conduta de seus membros.

FILOSOFIA ROSACRUZ
A filosofia da Fraternidade Rosacruz é baseada nas aspirações de seu lendário fundador Christian Rosenkreutz, um alemão nobre de nascimento e de educação monástica que peregrinou ao Leste em busca da iluminação, e que solicitou levar esse conhecimento que adquiriu de volta ao ocidente. Após encontrar resistência e ser ridicularizado na Europa, retirou-se na Alemanha onde fundou a Fraternidade da Rosa-Cruz.

Originalmente era uma Ordem secreta, os Rosacruzes vieram à luz após 120 anos da morte de seu fundador, como uma fraternidade estabelecida, porém “Invisível” (aproximadamente na mesma época do surgimento da Maçonaria Especulativa) na virada do século XVII através da publicação de dois manifestos: a Fama Fraternitatis e o Confessio Fraternitatis (a Fama e a Confissão da fraternidade) publicados na Alemanha em 1614/1615, no qual convidava todos os estudiosos da Europa se unirem a eles em uma educativa, moral e cientifica reforma da sociedade. O Rosacrucianismo tem sempre se preocupado com a busca individual e fraterna da iluminação divina, para bem do individuo em particular e da sociedade em geral.

Em semelhança com a Maçonaria, o Rosacrucianismo estimula a fraternidade do Homem a compreender sua verdadeira natureza e propósito de seu lugar na Criação. A jornada espiritual de si na relação e compreensão com o Criador é peculiarmente única e individual. Mas não necessariamente solitária. De fato pode ser necessário que seja guiado e estimulado por um adepto ou por um outro que atravessou e contemplou um caminho similar.

A original Irmandade da Rosa e da Cruz todo estudioso da Europa a se unir a ela na reforma da aprendizagem e da sociedade; a S.R.I.A. agora convida todo mestre maçom que busca uma maior iluminação a se unir em nossa Sociedade e a participar nos trabalhos de nossa fraternal assembleia:

A difusão da Luz e o Avanço da Ciência.
 Fonte: S.R.I.A.
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